terça-feira, setembro 23, 2003

Faz dois dias que essa musiquinha não sai da minha cabeça.

quarta-feira, setembro 10, 2003

Enquanto centenas de estudantes lutam para conseguir uma vaga para o cuso de Jornalismo (segundo mais concorrido na Federal em Pernambuco), problemas como a corrupção, a manipulação continuam. Isso sem falar no péssimo mercado de trabalho.

Pesquisa indica corrupção na mídia global (Como se ninguém soubesse que isso existe)

Segundo o estudo, os países onde existem mais subornos da mídia são a China, Arábia Saudita, Vietnam, Bangladesh e Paquistão. O Brasil está em 14º lugar no ranking, com 3,25 pontos, ao lado da Hungria.
Os países que conseguiram melhores colocações foram a Finlândia, Dinamarca, Nova Zelândia, Suíça, Noruega, Alemanha, Islândia e Reino Unido. Os Estados Unidos ficaram ao lado do Canadá, Áustria, Holanda, Suécia e Bélgica.
Este ranking, o primeiro desse tipo, foi desenvolvido pelo Doutor Dean Kruckeberg, catedrático do Departamento de Estudos de Comunicação na Universidade Northern Iowa, e Katerina Tsetsura, doutoranda do Departamento de Comunicação da Universidade Purdue.
O estudo foi patrocinado pelo Hürriyet, principal jornal da Turquia, por iniciativa da International Public Relations Association (IPRA) como parte da "Campanha pela Transparência da Mídia", e pelo Institute for Public Relations dos Estados Unidos. Segundo os organizadores, o ranking foi criado para facilitar aos diferentes paises um monitoramento da evolução dessa questão e comparar sua situação com as de outras nações.
O suborno na mídia, em muitos países, rouba aos cidadãos a informação com credibilidade de que eles precisam para tomar decisões pessoais e coletivas?, afirmou Vuslat Dogan Sabanci, vice-presidente do Hürriyet. "Quer um país esteja bem ou mal colocado no ranking, muita gente é negativamente afetada: jornalistas, fontes, anunciantes, governantes e o publico consumidor?, afirmou ela.
A respeito da 14ª colocação ocupada pelo Brasil, Paulo Andreoli, presidente da Andreoli/Manning, Selvage & Lee, empresa global de relações publicas do Publicis Groupe, responsável pela divulgação da pesquisa em todo o mundo, disse, em entrevista ao Comunique-se, que "podem questionar-se os critérios e a metodologia adotados, mas é inegável que a questão da corrupção deve ser encarada seriamente em todos os níveis da sociedade brasileira, inclusive na mídia". Segundo Andreoli, ?padrões éticos cada vez mais elevados e uma relação cada vez mais transparente nos relacionamentos com a mídia serão sempre objetivos que jornalistas e profissionais de relações publicas sérios devem continuamente perseguir?. Andreoli conclui dizendo que só pelo fato de ser levantada, essa discussão é saudável para o meio.
O ranking focaliza especificamente o pagamento em dinheiro para coberturas noticiosas por jornais diários. Apesar de se saber que o suborno ocorre no radio, TV e outros meios, os pesquisadores se concentraram na mídia impressa, para estabelecer um denominador comum. Os 66 países pesquisados foram selecionados com base em sua importância política e econômica no mundo.
Os pesquisadores utilizaram uma metodologia composta para elaborar o ranking. Definiram uma série de medidas representativas que constituiriam prenúncios ou correlações, mas que não são necessariamente causadoras do suborno. Um grande desafio do trabalho foi a seleção e validação desses fatores em sua relevância para a questão.
Os pesquisadores aproveitaram o conhecimento coletivo de dois grupos mundiais afetados pelo problema. Esses grupos foram o Conselho de Administração e a Diretoria da International Public Relations Association; e o Comitê Nacional e Membros do International Press Institute. Os dirigentes mundiais dessas duas instituições deram suas opiniões sobre a relevância dos potenciais fatores para montagem do ranking. Esses fatores foram classificados na ordem decrescente de sua correlação com a probabilidade e que um jornalista solicite ou aceite suborno para publicação de notícias.
Mediante essa metodologia os pesquisadores concentraram seu foco em oito variáveis para as quais existiam dados objetivos de fontes independentes. Essas variáveis são as seguintes:
· Longa tradição de autodeterminação dos cidadãos;
· Amplitude da legislação contra corrupção, com implementação eficaz;
· Grau de prestação de contas, pelo governo, aos cidadãos de todos os níveis;
· Elevado índice de alfabetização da população adulta;
· Boa educação geral e profissional dos jornalistas atuantes;
· Códigos de ética jornalística bem estabelecidos, divulgados e de implementação eficaz;
· Liberdade de imprensa, liberdade de expressão e livre fluxo de informações;
· Elevada concorrência na mídia (vários veículos concorrentes).
Os dados obtidos para esses oito fatores foram registrados numericamente e os países classificados em ordem decrescente.

fonte: www.comunique-se.com.br


quarta-feira, setembro 03, 2003

Ontem recebi um presente inusitado: a chave de casa. Ela veio embrulhadinha em papel de presente vermelho que também continha um chaveiro chiquérrimo. Nada demais para uma mulher de 22 anos. Certo? Errado. Acho que pela primeira vez meu pai realmente entendeu que já tenho responsabilidade (ou pelo menos se cansou de ter que acordar de madrugada para abrir a porta de casa).

P.S - Manhã ótima eu e Carol revivemos os velhos tempos, compramos roupas (quer dizer ela, porque eu só fiquei olhando) e comemos muito no Chinês. O almoço também contou com a presença de Guilherme, de quem eu já estava com saudades de novo (foi mal pela mordida, mas você mereceu).