Voltei de Serrambi e, depois de uma semana de muita paz e sossego (até demais pro meu gosto) vou postar algo que nunca tive coragem de mostrar a ninguém (a não ser a minha família e algumas outras poucas pessoas). É que neste ano que passou tive muitas dificuldades, mas nenhuma se compara a dor de ter perdido a pessoa que eu mais admirava neste mundo. Este texto eu fiz dois dias depois de sua morte e não, eu não sou poeta ou escritora. Isso foi uma coisa que eu fiz para desabafar e toda vez que eu o releio eu me emociono.


CLA(ra)MOR

Hoje CLARAmente fiz uma poesia para você.
Debrucei-me pela minha vida,
E CLARifiquei tempos distantes,
Momentos de exultação e exaltação.
Subitamente esqueci de minha CLARividência,
Visões distorcidas, risadas incompletas,
Uma CLARÁbola,
Misto de desejo e saudade de tudo aquilo que não podemos viver.
Porque tu fostes a minha CLARidade quando ainda não sabia enxergar,
E o meu colo quando precisava descansar
E enquanto houver o CLA(ra)MOR ,
Você continuará a nos iluminar.