Crônica de uma jornalista desesperada
Ontem, oficialmente virei jornalista. Posso dizer que eu realizei um sonho, que está muito distante da realidade. Desde os meus onze anos eu já havia definido a minha profissão: seria jornalista. Não como Fátima Bernades e Wiliam Boner, mas como os meus grandes heróis do impresso - Clóvis Rossi, Cláudio Abramo... Eu viajaria o mundo contando as histórias, sensações, cobriria guerras, veria o horror da miséria e as maravilhas dos paraísos naturais. Nunca quis ser famosa, mas respeitada pelo meu trabalho.
Hoje, exatos 12 anos depois, mal tenho dinheiro para viajar para o Interior, não vi maravilhas e nem guerras... Na verdade, eu nem tenho um emprego.
Mas posso dizer que não me arrependo e que apesar de tudo adoro essa profissão (que acho que deve me odiar). E já sinto a ausência das aulas, das famosas conversas nos corredores, dos lanches na rua do lazer, dos amigos, enfim...

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