Esta semana eu literalmente quase morri. O motivo? Bem, eu e uma amiga minha estávamos indo para uma reunião de trabalho no carro dela, quando de repente uma das rodas traseiras de outro veículo que estava próximo voou a mais ou menos 100 km e passou por cima de nossas cabeças para parar poucos metros depois, após ter amassado uma placa de trânsito e um carro. Agora imaginem o que poderia ter acontecido se tivéssemos parado o carro um pouco depois....
Acho que às vezes a gente não tem muita noção de como a vida é efêmera e de como é imprevisível nosso destino. Eu sou uma daquelas pessoas que passou a vida inteira planejando como seria meu destino: aos 15 seria mais responsável, aos 18 arrumaria o meu primeiro emprego, aos 25 me casaria com a pessoa que eu amo (????), aos 28 teria o meu primeiro filho(a). Mas, na verdade, eu fui aprendendo com a vida a não planejá-la, a não esperar mais dela do que ela pode nos oferecer no momento e assim fui aprendendo a ser feliz...
Quando minha vó morreu num acidente de automóvel, do qual eu só escapei por um milagre (????), eu ainda era uma adolescente e tive então que lidar pela primeira vez com essa coisa da morte. Pude então perceber então que a vida segue, mesmo depois da gente perder quem a gente ama e que com o tempo nós nos acostumamos com a ausência... Pude também ver que eu não era dona do meu futuro.
Mas, apesar de todos os nossos sofrimentos, é isso que é o legal da vida, não é? O inesperado excita, envolve. O bom de viver é saber que coisas maravilhosas podem acontecer a qualquer momento (coisas ruins também, mas quem pensa nelas?). Bom, acho que esse post está ficando com cara de livro de ?auto-ajuda?, por isso é melhor parar por aqui.

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