Pelo menos por hoje eu estou feliz.
Admiravel Mundo Novo
quarta-feira, agosto 28, 2002
terça-feira, agosto 27, 2002
Medo,
Insegurança,
Ansiedade,
Nervosismo.
Uma inquietação, dúvidas.
Primeira matéria, correria, pânico.
Aonde é que eu estava mesmo?
Por onde eu começo?
Quem disse isso?
Hummmm...pensa Natália, e pensa rápido as horas passam, sua vida passa e você acaba desperdiçando suas melhores oportunidades.
Amanhã de manhã vou ter que me levantar e começar tudo de novo.
Sinto um gosto de angústia em meus lábios.
Sinto o meu despreparo matinal.
sexta-feira, agosto 23, 2002
Não vou escrever neste blog pelos próximos três dias. Estou de licença, tirei meu atestado de incompetência.
Grata pela sua atenção,
Natália Kozmhinsky
terça-feira, agosto 20, 2002
Adorei!!!

Você é "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" de Jean Pierre Jeunet. Você é engraçado(a), original. Uma pessoa leve e maravilhosa de se conviver.
Faça você também Que
bom filme é você? Uma criação de
Mundo Insano da Abyssinia
E em pensar que eu tenho mais 1 ano e meio de faculdade:
A mais recente jornalista profissional de Minas Gerais, com registro precário obtido junto à Delegacia Regional do Trabalho, não é um escriba ocasional interessado em publicar seus textos eventuais ou experimentais em qualquer publicação, ou algum aventureiro que deseje ver seu nome impresso para satisfazer vaidades pessoais ou visando fins mais ou menos confessáveis. Trata-se de Maria D’Ajuda Silva , de 49 anos, a 'Lia', que exerce, com muita eficiência, simpatia e dignidade, as funções de faxineira do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) e, desde os nove anos de idade, vem trabalhando nesta área "para ajudar a família".
Ela conseguiu se registrar sob o número 2001.61.00.025946-3 – MG 07243 JP, através de liminar de ação civil pública, conforme atestou a chefe do setor de Identificação Profissional da DRT/MG, Marluce Silva Rocha. Caso queira - ou consiga - está provisoriamente apta a exercer a profissão, da qual confessa não entender nada, mas que pretende aprender, "quem sabe dentro de uns cinco ou seis anos, se estudar muito". Lia mal completou a sétima série do Primeiro Grau e decidiu virar jornalista por sugestão "de um rapaz gordinho e muito falante, que não sai aqui do sindicato".
"Quero aprender a ser jornalista", diz Lia, que confessa não entender nada do assunto e só decidiu procurar o registro na expectativa de, um dia, "conseguir melhorar de vida". Para tanto, ela assegura que lê muito - "todos os papéis que me entregam na rua"- mas escreve "muito pouco, quase nada". Promete também que, agora, vai começar a leitura de um livro que encontrou na biblioteca do sindicato, "uma história de um pai, uma mãe e um filho, ou coisa parecida. Peguei o livro porque sabia que ia ser jogado fora". Ela explica que está lendo mais especialmente nos últimos tempos, depois que seu aparelho de televisão estragou. "Ajuda a gente a dormir", assinala.
Fonte: www.comunique-se.com.br
sexta-feira, agosto 16, 2002
Receita para combater um dia estressante:
1. Sair mais cedo da aula;
2. Encontrar uma amiga muito mais estressada que você (né Carol?!);
3. Passar um tempão falando sobre os problemas da sua amiga e tentando ajudá-la a solucionar os problemas (ou pelo menos amenizar a situação);
4. Entrar no primeiro lugar que venda porcaria e comer, comer muito.
quarta-feira, agosto 14, 2002
Árvores do Alentejo
Horas mortas... Curvada aos pés do monte
a planície é um brasido... e, torturadas,
as árvores sangrentas, revoltadas,
gritam a Deus a bênção duma fonte!
E quando, manhã alta, o sol pesponte
a oiro a giesta, a arder, pelas estradas,
esfíngicas, recortam, desgrenhadas,
os trágicos perfis no horizonte!
Árvores! Corações, almas que choram,
almas iguais à minha, almas que imploram,
em vão, remédio para tanta mágoa!
Árvores! Não choreis! Olhai e vede:
- Também ando a gritar, morta de sede,
pedindo a Deus a minha gota de água!
Florbela Espanca
segunda-feira, agosto 12, 2002
Descobertas de uma segunda-feira chata e depressiva:
1. A minha inutilidade e ignorância perante o mundo me angustia e me deixa mais inútil e ignorante;
2. Meu trabalho é chato mais fica muito pior quando eu estou assim;
3. Falar com antigos amigos que também estão passando por poucas e boas pode agravar o caso;
4. Tentar desabafar no blog também não adianta muita coisa. Ningúem faz comentários pertinentes quando você mais precisa deles;
5. Amanhã, provavelmente, estarei melhor.
Da série: Tostines!!!
Agente escreve mais quando fica triste. Ou agente fica triste quando escreve mais????
Sinto algo estranho, não sei bem definir o que é. Talvez seja a vontade de sumir, ir para algum lugar melhor, vontade de ver os meus sonhos sendo concretizados, vontade de ser mais do que eu sou. No entanto, nada basta, nem a certeza de que a vida é longa e os meus maiores sonhos ainda podem ser realizados, fica somente esta vontade estranha de não sei o quê a me consumir.
sexta-feira, agosto 09, 2002
quinta-feira, agosto 08, 2002
Descobertas Recentes:
1.Não é fácil como eu imaginava encontrar crimes nesta cidade (com a palavra o professor de Técnicas de Reportagem...);
2. Gláuber Rocha é, realmente, um excelente diretor;
3. Terra em Transe é tudo de bom!
sexta-feira, agosto 02, 2002
O Admirável Novo Jornalismo
Alcino Leite Neto
Uma revolução silenciosa está ocorrendo na imprensa internacional e brasileira há algumas décadas e sua culminância não está longe. Trata-se do fim do jornalismo tradicional e o surgimento de um híbrido que incorpora mecanismos da publicidade, bem como do entretenimento.
Não vem ao caso, aqui, se as publicações têm cada vez mais anúncios, se utilizam recursos superficiais da forma publicitária ou se estão menos críticas em relação a certos processos, produtos e personalidades, tornando-se assim agentes indiretos de divulgação.
O que interessa é apontar como a publicidade, com suas normas e sistemas para vender um produto, se infiltrou nos organismos jornalísticos e transformou a imprensa em outra coisa: em "publijornalismo", para cunhar um neologismo provisório.
Essa mutação presume que todos os elementos morais ou transcendentes agregados ao jornalismo ao longo de sua história já se extinguiram ou estão em via de chegar ao fim. Ou seja, presume que o jornalismo já não se alimenta dos chamados valores superiores por meio dos quais ele se colocava como consciência da realidade e fazia da própria realidade um objeto que devia decifrar.
No intercâmbio realidade-jornalismo, o leitor ocupava o lugar de espectador passivo, sobre o qual a imprensa exercia um poder de influência, denúncia ou esclarecimento. Eram sobretudo os leitores que aderiam aos jornais, e não vice-versa. A adesão do leitor às publicações era de feitio ideológico (fossem as publicações pluralistas ou não) ou de gosto e posição de classe (fossem de elite ou populares).
Por isso havia publicações que se opunham umas às outras, diferindo em tudo. A personalidade de uma publicação era algo intrínseco, porque, antes de existir para o leitor da média estatística, ela respondia a uma certa demanda presumida de valores (de esquerda ou direita, religiosos ou laicos) de uma sociedade heterogênea.
O jornalismo pôde se manter, assim, no bojo do capitalismo (que, aliás, lhe deu a configuração primordial), como um produto excepcional: nem tanto mercadoria nem tanto cultura, mas uma mercadoria ideológica.
Admirável meio novo, o "publijornalismo" não vê no que faz outra coisa senão um produto. A noção de mercadoria é generalizada dentro das publicações e atinge todos os seus processos, mesmo os que dizem respeito às iniciativas de crítica, de explicação, elucidação, investigação ou contestação próprias da imprensa.
O "publijornalismo' só contesta, elucida ou investiga porque está vendendo um melhor produto e vendendo a si mesmo o tempo todo, e não porque julga, como seu antepassado (o jornalismo), que estará também influindo numa determinada realidade ou cumprindo um papel cultural ou ideológico numa sociedade.
A informação como produto, puro e simples, não significa que o valor simbólico da notícia tenha sido abandonado: o próprio conteúdo passou para a escala do consumo, e o acontecimento ele mesmo tornou-se apenas uma mercadoria aos olhos da rede universal do "publijornalismo" e sua espetacularização da realidade.
A imprensa ainda vive essa situação como um problema, mas logo o drama chegará ao fim.
Tive uma volta às aulas nada empolgante, na verdade a pior de todas as voltas às aulas. Nada de empolgação, só apenas aqueles discurssos chatos de professor na primeira semana de aula: as provas vão ser assim, não gosto disso, não tolero aquilo...Mas pelo menos eu pude rever alguns amigos que não via há um bom tempo.


